Diz-se que um vinho vai ficando melhor com o passar do tempo. Infelizmente o oposto tá acontecendo com o Brazilian Funk. É visível a degradação da versão brasileira do famoso estilo americano que fez James Brown um dos maiores nomes e representantes da soul music.
A soul music foi trazida ao Brasil por cantores como Gerson King Combo, que lançou em 1969 o disco Gerson Combo Brazilian Soul, com sucessos brasileiros como Asa Branca executados com a batida importada dos Estados Unidos. Tim Maia, Carlos Dafé e Tony Tornado também começaram a tocar sucessos do soul e adotaram a atitude e o estilo americanos do Black Power, fundando o movimento Black Rio. Na década de 70, época da Disco, surgiram os primeiros bailes dançantes como a Soul Grand Prix e a Furacão 2000, que usavam vitrolas hi-fi. Tim Maia, Jorge Ben, Wilson Simonal e tantos outros intérpretes se renderam à soul music nos anos que se seguiram. Mas foi a partir da década de 80 que a coisa desandou. Com a introdução da sensualidade e das letras insinuantes (pra não dizer promíscuas) em meio ao gingado de um bando de popozudas e cachorrões que sequer sabem quais são as sete notas musicias!!
Nesta semana está rolando um festival no Rio de Janeiro para comemorar os 40 anos do funk no Brasil. Particularmente acho que temos pouco a comemorar, visto que o que era bom se perdeu nestas quatro décadas e só ficou o que não presta. "Batidão" hoje em dia deveria existir só o de limão!!
Nesta semana está rolando um festival no Rio de Janeiro para comemorar os 40 anos do funk no Brasil. Particularmente acho que temos pouco a comemorar, visto que o que era bom se perdeu nestas quatro décadas e só ficou o que não presta. "Batidão" hoje em dia deveria existir só o de limão!!
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